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Bradesco, Itaú Unibanco e Santander lançam plano conjunto para promover o
desenvolvimento sustentável
da Amazônia
Julho de 2020 - Os três maiores bancos privados do País, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander, divulgam
hoje um plano integrado com o objetivo de contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável da
Amazônia. O material inclui 10 medidas, construídas a partir de três frentes de atuação identificadas
como prioritárias para a região: conservação ambiental e desenvolvimento da bioeconomia; investimento em
infraestrutura sustentável; e garantia dos direitos básicos da população da região amazônica.
O plano foi apresentado nesta quarta-feira (22) ao governo federal e, a partir de agora, os três bancos
trabalharão em conjunto no detalhamento das iniciativas e no estabelecimento de metas. Entre as ações
que farão parte desse plano, estão:
- Estimulo às cadeias sustentáveis na região (ex: cacau, açaí e castanha) por meio de linhas de
financiamento diferenciadas e/ou ferramentas financeiras e não financeiras
- Viabilização de investimentos em infraestrutura básica para o desenvolvimento social (ex: energia,
internet, moradia e saneamento) e ambiental (ex: transporte hidroviário)
- Fomento de um mercado de ativos e instrumentos financeiros de lastro verde
- Atração de investimentos e promoção de parceiras para o desenvolvimento de tecnologias que impulsionem
a bioeconomia
- Apoio para atores e lideranças locais que trabalhem em projetos de desenvolvimento socioeconômico na
região
Para que as medidas sejam efetivas, é fundamental que ocorra uma intensificação das medidas de proteção
da floresta Amazônica. Por isso, a atuação dos bancos será coordenada com o governo, e as ações serão
implementadas em alinhamento com as iniciativas públicas, potencializando, assim, o impacto das ações
para o desenvolvimento social e econômico da região.
"Este projeto une Bradesco, Itaú e Santander pelo propósito de contribuir para um mundo melhor. A ideia
é que todos precisam assumir sua parcela de compromisso com as futuras gerações. Por isso, lançamos uma
agenda objetiva que pretende defender e valorizar a Amazônia, suas riquezas naturais, florestas, rios e
cultura diversificada. Queremos dar passos concretos para tornar discurso em realidade. A Amazônia não é
um problema. O ato de proteger a Amazônia guarda boa parte das respostas corretas para um mundo que tem
dúvidas e incertezas", afirma o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior.
"Temos presente a nossa reponsabilidade como agentes importantes do sistema financeiro e compartilhamos
as mesmas preocupações a respeito do desenvolvimento socioeconômico da região e da conservação
ambiental. Acreditamos que os três bancos têm forças complementares e, atuando de forma integrada, vemos
grande potencial de geração de impacto positivo na Amazônia", afirma Candido Bracher, presidente do Itaú
Unibanco.
"A dimensão do desafio impõe uma atuação firme e veloz a todos os atores que puderem participar da
construção de um modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia, que inclua as necessidades da
população e de preservação dos nossos recursos naturais. Com a união de esforços da nossa indústria,
conseguiremos fazer ainda mais por essa região, que tem um valor inestimável não só para o País, mas
para todo o planeta", diz Sérgio Rial, presidente do Santander Brasil.
Os bancos estabelecerão, agora, um conselho de especialistas com diferentes experiências e conhecimentos
sobre as questões sociais e ambientais envolvendo a Amazônia. Esse grupo será responsável por auxiliar
nos desdobramentos dos planos, cujas ações estão previstas para começar ainda este ano, e na criação de
métricas e objetivos alinhados aos desafios locais.
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